
O ex-reitor da Universidade Federal do Piauí Gildásio Guedes Fernandes é um entusiasta do folclore piauiense e visitou, nos dias 05 e 06 de janeiro de 2025, o município de Boa Hora. Gildásio prestigiou, a convite do doutor Antônio Luís e do amigo Chaga Aninha, o 25 ° Festival de Reisado, onde foi recebido pelo prefeito Dominguinhos e vice Professora Mauriceia.


“Que festa linda! A convite do Doutor Antônio Luís e Chaga Aninha, fui recebido pelo prefeito Dominguinhos e a vice-prefeita Mauricélia que me trataram com muita atenção e boa hospitalidade. Vibramos e acompanhamos de perto o evento e verificamos que a organização merece parabéns, através da secretária de Cultura do Municio”, relata o ex-reitor.


Em Boa Hora, o ex-reitor da UFPI também visitou a Fundação Pedro Coelho Resende, entidade que teve apoio da UFPI quando Gildásio era reitor. Ele recordou que a Universidade Federal doou 15 microcomputadores para essa instituição, que já qualificou 500 jovens carentes, com o curso Operador de Microcomputador.

Na oportunidade, os responsáveis pela Fundação, Gílson Resende e Caio Resende, externaram a gratidão à UFPI. “Essa fundação desempenha um trabalho Social que merece apoio”, disse o reitor.

O doutor Antônio Luís disse que acredita na força das tradições culturais de Boa Hora e Boqueirão, sobretudo na Festa do Reisado que movimenta a economia e atrai gente de várias partes do estado e do país.
“O reisado é uma atividade que reascende a cultura da nossa região aqui de Boqueirão e Boa Hora e nos coloca em destaque, fazendo o Piauí e Brasil enxergar um pouco a nossa tradição, que é forte. Mas é preciso que sejamos mais vistos”, analisa Antônio Luís.

Boa Hora e Boqueirão tem, juntas, aproximadamente 12.900 habitantes, sendo que aproximadamente apenas 9,5 quilômetros separam os dois municípios. Para o diretor regional da Fazenda, Chaga Aninha, as duas cidades tem muito em comum, sobretudo os costumes, a cultura e a economia.
“Sou de Boqueirão, mas em Boa Hora me sinto em casa, afinal tenho muitos amigos e parentes. Recebi o Título de Cidadão e quero contribuir com a cidade, principalmente na economia e desenvolvimento social. Acho interessante aproximar os bancos de desenvolvimento econômicos, como o Badespi e o Banco do Nordeste, para financiar a produção agrícola e as atividades comerciais dos dois municípios, liberando linhas de créditos para o produtor rural e mulheres. Levar programas como Pronaf, Acredita e Manco”, relata Chaga Aninha .

FORÇA CULTURAL DE BOA HORA
Gildásio reforça que o município de Boa Hora cumpre as diretrizes de um município que valoriza a fé, religião, cultura local e educação fundamental forte.
Ele lembra que, em termos gerais, Boa Hora deve implementar diretrizes que respeite à diversidade promovendo a inclusão, respeitando às diferentes crenças, religiões e culturas. Ter uma educação inclusiva, preservar a cultural e incentivar a participação comunitária.

INCENTIVO À CULTURA
O produtor cultural Gílson Resende e o escritor Caio Resende são incentivadores da cultura em Boa Hora a bastante tempo. Caio cita o Sistema de Incentivo Estadual à Cultura, (SIEC) e a Lei Rouanet como importantes instrumentos de promoção cultural, mas entende que é preciso outros meios para incentivar o setor para que as tradições não virem apenas lembranças.

O também produtor cultural Edilson Araújo, que representa a Fundação Ludetana Araújo, ressalta que tem dificuldades para promover arte e cultura na região de Campo Maior, Boa Hora e Boqueirão, mas espera contar com parcerias para fortalecer as manifestações artísticas locais.

ECONOMIA
O ex-reitor entende que a economia de Boa Hora e de Boqueirão do Piauí precisam se fortalecer. Gildásio observa que se faz necessária a união dos deputados federais e estaduais, votados em nesses municípios, para fazerem um projeto de desenvolvimento econômico regional, gerando renda para a população das duas cidades.
“As duas cidades são próximas e, por tanto, podem desenvolver atividades econômicas semelhantes. Os políticos da região podem se juntar para buscar parceiras como as universidades, com a Embrapa, Codefasf, Sudene e Denocs para executar um grande projeto para desenvolver a região de Boa Hora e Boqueirão”, relata Gildásio.
Gildásio observa também a importância da cana de açúcar para a economia de Boa Hora, podendo se tornar atividade agrícola de destaque em todo o Piauí, precisando apenas de financiamento para incentivar a produção local.

