
A presidente do Grupo Chavantes, Leticia Bellotto Turim, presidente, destacou o trabalho da Organização Social no Hospital Regional de Campo Maior. Presente em 40 municípios espalhados por seis estados brasileiros, a OSS que administra o HRCM se torna a 8ª maior do país, um feito relevante em um Brasil de dimensões continentais e realidades diversas.
Em meio a essa pluralidade, os hospitais regionais exercem um papel estratégico para garantir o acesso à saúde de qualidade, sobretudo em regiões distantes dos grandes centros urbanos. No entanto, é justamente nesses territórios que muitas vezes se concentram enormes desafios, como infraestrutura precária, escassez de profissionais, baixa resolutividade e limitações orçamentárias.
Para a presidente, a gestão responsável e eficiente de uma Organização Social de Saúde (OSS) pode representar a virada de chave na história de um hospital e, mais do que isso, na vida de milhares de pessoas. É o que presenciamos no Hospital Regional de Campo Maior (HRCM), na região dos Carnaubais, no Piauí.
AVANÇOS EXPRESSIVOS
Letícia avalia que, sob a administração do Grupo Chavantes, o HRCM alcançou avanços expressivos nos últimos anos, que se refletem diretamente no cuidado com os pacientes. Um exemplo emblemático é a maternidade do hospital, que registrou zero mortalidade materna ao longo de 2024, um marco que evidencia o comprometimento das equipes e a qualidade da assistência oferecida.
Outro dado que reforça essa transformação, para a presidente, é o crescimento de mais de 100% no número de cirurgias realizadas nos últimos dois anos. A ampliação da estrutura e a contratação de profissionais colaboraram para esse aumento, é claro, mas o que fez diferença mesmo foram a reorganização dos fluxos, o planejamento de agendas e o investimento sistematizado em processos e pessoas.
USAR RECURSOS COM EFICIÊNCIA
Da mesma maneira, economizar recursos é indispensável para gerir um hospital público com foco em resultados, mas não é o suficiente. O sucesso depende principalmente da capacidade de aplicar o dinheiro com inteligência, priorizando o que realmente importa, ou seja, o bem-estar do paciente e o fortalecimento do SUS. E a eficiência, nesse contexto, anda de mãos dadas com a humanização do atendimento e o compromisso social.
A atuação de uma OSS eficiente também permite que a gestão seja mais responsiva às necessidades da comunidade. Com autonomia administrativa e foco em metas pactuadas, é possível reduzir filas, melhorar indicadores assistenciais e garantir que a população seja atendida com dignidade — inclusive nos serviços de média e alta complexidade. Esse modelo se mostra ainda mais relevante quando aplicado em regiões historicamente negligenciadas, onde o acesso à saúde sempre foi limitado.
INVESTIR EM CAPACITAÇÃO
Outro ponto essencial é o investimento em capacitação. Profissionais treinados, motivados e acolhidos dentro de uma cultura organizacional sólida são a espinha dorsal de qualquer mudança bem-sucedida. Em Campo Maior, essa valorização humana tem sido um dos pilares para consolidar um ambiente de cuidado mais eficiente, acolhedor e resolutivo.
Bellotto reforça que é preciso reconhecer o impacto simbólico dessas conquistas. Quando um hospital regional se torna referência para o seu território, ele resgata a confiança da população, atrai profissionais qualificados e contribui para o desenvolvimento da região como um todo.
“A experiência em Campo Maior mostra que, mesmo diante das dificuldades históricas do setor público, é possível transformar realidades com gestão técnica, metas claras, transparência e dedicação. O Grupo Chavantes acredita que a saúde de excelência deve ser um direito de todos, independentemente do CEP e classe social”, destaca a presidente.
