
Continua a repercussão da crise da limpeza pública de Campo Maior. Tanto é que os vereadores da oposição estiveram nessa quarta-feira, dia 21.05, no Ministério Público e protocolaram uma representação denunciando o caos da coleta de lixo na cidade e ainda fizeram uma vistoria no Aterro Sanitário, que foi interditado.

Os vereadores Hamilton Segundo, (líder da oposição), Devan Eugenio, Jacinta Bandeira e Agapito França tiveram uma audiência com o promotor Mauricio Gomes para denunciar o caos da coleta, com o acumulo de lixo nas ruas e nas portas das casas, bem como o surgimento de verdadeiros lixões em vários pontos da cidade.

Hamilton Segundo relatou que na representação protocolada no Ministério Público foram especificadas várias irregularidades na coleta de lixo de Campo Maior e que após as justificativas dos parlamentares, o promotor Mauricio Gomes abrir procedimento para investigar a denuncia, (SIMP n° 000706-435/2025).
CRISE DA COLETA
A crise se agravou com o rompimento do contrato da Prefeitura de Campo Maior com a empresa que fazia a coleta de lixo em toda a cidade. O contrato tinha o valor de mais de R$ 3 milhões.

Ocorre que foi descoberto que o prefeito de Campo Maior, João Félix, já destinou mais de R$ 17 milhões para a limpeza pública da cidade, no período de abril de 2023 até janeiro de 2025.
Mensalmente eram repassados mais de R$ 390 mil reais com a justificativa de ser executado o serviço de coleta de lixo, mas no entanto as ruas viraram lixões e os garis convivem com salários atrasados, o que não justifica tanto dinheiro investido.
