O Carnaval de Campo Maior foi “salvo” por eventos realizados pelo grupo da base do Governo do Estado no município, que organizou blocos, vaquejada e encontro de paredões. Esse último evento aconteceu até esta terça-feira no Espaço Aucam, com a participação do super paredão Homem de Ferro.
Nos quatro dias de folia foi notada a ausência de eventos organizados pela Prefeitura Municipal, que realizou somente o já tradicional Corso, que esse ano foi o menos participativo de todos os já realizados na cidade.
Já os eventos organizados pela base do Governo do Estado em Campo Maior movimentaram o Carnaval no período da folia. A cidade, que já teve um dos melhores do Estado, notadamente entre os anos de 2012 a 2020, era para ter uma folia tímida, que cehgaria a passar despercebida, mas foi salva por eventos realizados por particulares e os que tiveram apoio do Governo do Estado.
“Nós tínhamos um carnaval participativo, popular e com muita estrutura. Isso era lazer, tradição e gerava renda e oportunidades, ajudando na economia local. Hoje isso acabou por falta de iniciativa do Poder Municipal”, relata Paulo Martins, ex-prefeito, que prestigiou a última noite da folia no Espaço Aucam.
Durante o período da folia houve um grande êxodo de foliões campomaiorenses para outras cidades onde a folia estava garantida por conta das atrações e da organização. Essas pessoas fizeram circular dinheiro em outros municípios, quando na verdade poderiam está investindo em Campo Maior.